A devoção à Nossa Senhora das Dores deve-se
muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua
entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.
A devoção a Nossa Senhora
das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que
encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que
transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do
Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus
Cristo.
Nós, como Igreja, não
recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim,
porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou
ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está
nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos,
mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.
Celebramos no dia 15 de setembro
sua compaixão, piedade e suas sete dores, cujo ponto mais alto se deu no
momento da crucifixão de Jesus. Nossa Senhora das Dores, rogai por nós !
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